Anticoncepcional
Desde que a 15ª edição do reality show Big Brother Brasil foi ao ar eu me esforcei muito para não render nenhum tipo de audiência, seja pela televisão, por acessos a pagina na web ou postando algo em meu blog. Mas fui vencido na ultima semana ao abrir o portal G1 e ver que a participante Talita pediu uma pilula anticoncepcional, recebeu a visita de um ginecologista e uma advertência da produção do programa por fazer sexo com outro participante sem usar preservativos e sem praticar o coito interrompido.
Sei que não sou o primeiro a reclamar disso, mas foi realmente inquietante ver essa notícia e imaginar como pode alguém perceber toda a apelação, que já é nítida não só nos realitys mas nas novelas e recentemente até nas mini séries que são exibidas no horário nobre, retratando a traição, o sexo desinibido e a prostituição com toda normalidade possível. O que há tão interessante em um modelo de vida apresentado nesses programas que fazem as pessoas não perceberem toda a armação e manipulação tentando nos impor muitas situações grotescas como normais? Será possível que já estamos com isso enraizado em nossa sociedade?
Ainda acredito que o pior não seja as cenas que foram para o ar, hoje em dia a bebida sem nenhum limite, o sexo casual e o uso de remédios abortivos no dia seguinte (por que, na minha opinião, são abortivos) já compõem a normalidade de muitos. Para mim, o pior é saber que essa cena será uma responsável por muitas vidas perdidas ou por muitas gestações frustradas, pois nem tudo que vemos dar certo n TV dará certo na realidade.
Peço encarecidamente a todos que rendem audiência ao BBB pensrem um pouco no assunto. Vocês sempre foram donos de si, usem essa mesma autonomia para rejeitar a imposição de uma normalidade que não existe, não copiem o estilo ou as ações de um brother ou de uma sister porque aquilo não é real e principalmente, não deem uma punição de seus erros sentenciando alguém que não nasceu e nem nascerá. Um filho não é apenas um prêmio para os pais e não passará a vida toda sendo um bebê inteiramente dependente de você, será uma outra vida que você será responsável por formar e se você ainda não está pronto (a) para isso, use aquela mesma autonomia para medir melhor os seus atos. No fundo, ninguém é mais responsável por tudo o que acontece em sua vida do que você, você já é consciente sobre muita coisa, acorde! Sua vida não é só curtição, muitas vezes ela exigirá a tomada de uma decisão melhor para você naquele momento e à longo prazo então escolha bem, pois poderá vir a ser uma grande responsabilidade, isso também faz parte da nossa vida e da nossa juventude, enxergar isso é construir um futuro melhor para nós a para todas as famílias.
Sei que não sou o primeiro a reclamar disso, mas foi realmente inquietante ver essa notícia e imaginar como pode alguém perceber toda a apelação, que já é nítida não só nos realitys mas nas novelas e recentemente até nas mini séries que são exibidas no horário nobre, retratando a traição, o sexo desinibido e a prostituição com toda normalidade possível. O que há tão interessante em um modelo de vida apresentado nesses programas que fazem as pessoas não perceberem toda a armação e manipulação tentando nos impor muitas situações grotescas como normais? Será possível que já estamos com isso enraizado em nossa sociedade?
Ainda acredito que o pior não seja as cenas que foram para o ar, hoje em dia a bebida sem nenhum limite, o sexo casual e o uso de remédios abortivos no dia seguinte (por que, na minha opinião, são abortivos) já compõem a normalidade de muitos. Para mim, o pior é saber que essa cena será uma responsável por muitas vidas perdidas ou por muitas gestações frustradas, pois nem tudo que vemos dar certo n TV dará certo na realidade.
Peço encarecidamente a todos que rendem audiência ao BBB pensrem um pouco no assunto. Vocês sempre foram donos de si, usem essa mesma autonomia para rejeitar a imposição de uma normalidade que não existe, não copiem o estilo ou as ações de um brother ou de uma sister porque aquilo não é real e principalmente, não deem uma punição de seus erros sentenciando alguém que não nasceu e nem nascerá. Um filho não é apenas um prêmio para os pais e não passará a vida toda sendo um bebê inteiramente dependente de você, será uma outra vida que você será responsável por formar e se você ainda não está pronto (a) para isso, use aquela mesma autonomia para medir melhor os seus atos. No fundo, ninguém é mais responsável por tudo o que acontece em sua vida do que você, você já é consciente sobre muita coisa, acorde! Sua vida não é só curtição, muitas vezes ela exigirá a tomada de uma decisão melhor para você naquele momento e à longo prazo então escolha bem, pois poderá vir a ser uma grande responsabilidade, isso também faz parte da nossa vida e da nossa juventude, enxergar isso é construir um futuro melhor para nós a para todas as famílias.
Ótima escrita, porém não entendi a crítica. Concordo que é errônea a maneira com a qual a temática "sexo" é abordada em algumas questões, porém por que criticar o anticoncepcional? Bem, primeiramente, ao que andei pesquisando, a Talita pediu por pílula do dia seguinte, duas vezes. Considerando que saiba o que uma pílula do dia seguinte faz, complemento: a pílula tem o uso recomendado de no máximo duas vezes por mês, como última opção para evitar gravidez acidental. Motivo: desregula de maneira brutal o organismo da mulher. Segundo, o anticoncepcional não serve apenas para evitar gravides, mas como um regulador menstrual. E tomá-lo não significa que o sexo sem camisinha e sem prática do coito interrompido está livre, o risco só diminuiu levemente de proporção. Terceiro, o fato de ter pedido anticoncepcional foi um bom exemplo sim! Afinal, o que tem de menina nova sem ter noção dos riscos e precauções por falta de informação? E por último: se o participante com quem a Talita teve relações sexuais pedisse por camisinha, causaria o mesmo alvoroço? Afinal ambos são utilizados com o mesmo intuito, porém a eficacia da camisinha é de 99%.
ResponderExcluirQue fique claro que não discordo da visão geral do texto, acredito que programas com o BBB devem ser repensados devido ao público jovem que está cada vez mais precoce e, apesar da tecnologia que possuímos hoje, mal informado. E sobre novelas e afins, concordo que às vezes trazem à tona temáticas pesadas e tornam o sexo banalizado... Entretanto, só o fato de trazerem à tona questões como: barriga de aluguel, casamento gay, aborto e etc, já é um avanço, causa a reflexão no indivíduo sobre assuntos que abrangem a vida de terceiros.
Cara leitor (a)
ExcluirPrimeiramente, obrigado por sua leitura e por ter opnado! Vou começar respondendo a sua pergunta: por que criticar o anticoncepcional? Não o critíco enquanto um medicamento prescrito, mas o seu uso com a finalidade exclusiva de evitar uma gravidez, como ocorrido no caso em questão e o faço por defender a opnião de que qualquer medida que se tome para evitar uma gestação é um ato abortivo, inclusive o uso da camisinha [e gostaria de lambra-la (lo) que estamos falando exclusivamente de evitar gestações].
Adiante em seu texto, você disse que o fato da Talita ter pedido a pílula foi um bom exemplo sim, acredito que não! Talita é uma adulta, consiente de todos os seus atos e dona de suas escolhas e de seu próprio corpo, porém como ja disse no texto, sou um defensor da vida, da mesma forma que não defendo a pena de morte eu não defendo métodos artificiais anticoncepcionais sejam eles quais forem, falei da pílula anticoncepcional pelo caso em questão. Se Talita queria evitar uma gravidez, que programasse o seu ciclo menstrual e que primeiro estabelecesse um relacionamento fixo e sério com a pessoa que estava transando com ela e já respondendo seu próximo questionamento, se fosse o seu namorado que pedisse uma camisinha antes da relação causaria esse alvoroço todo, na minha opnião sim! Hoje muitas pessoas pregam de que o sexo independe de uma relação duradoura com outra pessoa, também não compartilho desse pensamento.
Infelizmente sou obrigado a dizer que eu discórdo de suas posições, o BBB não precisa ser repensado, precisa ser extinto justamente pelos motivos que você citou e para mim ele se encontram em uma situação semelhante a das novelas, que retratam situações identicas usando apenas de maiores disfarces quando exibidas antes das 21 horas e por fim também posso dizer que tenho posições diferentes sobre aborto, casamento gay e etc, não por algum tipo de preconceito, pois quem me conhece pessoalmente sabe que eu não sou!
Novamente gostaria de agradecer sua crítica! É sempre bom lidar com outros pontos de vista.
Guilherme, creio que não entendeu a questão principal: o que a Talita pediu foi pílula do dia seguinte, que é totalmente diferente do anticoncepcional. Relembrando: o anticoncepcional serve principalmente para regular o ciclo menstrual (coisa que, algumas mulheres não conseguem naturalmente, devido ao seu organismo) e é um precaução a mais, como a camisinha. Minto. É um tipo de "reforço" à camisinha. Se uma mulher decide não ter relações sexuais por um período, e para de tomar o anticoncepcional, o risco de gravidez continua sendo o mesmo. Assim como ela pode decidir continuar tomando para controlar seu ciclo e apenas por causa disso. Já a pílula do dia seguinte, geralmente mulheres que transaram sem camisinha, tomam ou não o anticoncepcional, e querem tomar algo mais forte e mais eficaz para evitar a gravidez, daí sim a pílula do dia seguinte. Concordo contigo se a crítica é à pílula do dia seguinte, que quando a Talita o pediu a produção (segundo o que pesquisei, duas vezes), ela está dando o exemplo de: podem transar sem camisinha, tomem a pílula do dia seguinte e está tudo resolvido. Uma puta irresponsabilidade. Entretanto, você precisa saber distinguir ambos. Reforço minha opinião de que: se foi pedido ANTICONCEPCIONAL, é um exemplo sim, pois anticoncepcional é uma prevenção, assim como a camisinha. E fazendo outra pesquisa, achei vários participantes de diversas edições do BBB que pediram por camisinha. E o choque: somente quando a MULHER pediu, que causou uma pequena, porém ainda assim, repercussão. Outra questão, você disse "Se Talita queria evitar uma gravidez, que programasse o seu ciclo menstrual e que primeiro estabelecesse um relacionamento fixo e sério com a pessoa que estava transando com ela".. Sei que opinião é opinião e cada uma tem a sua. Mas só pra deixar claro, como eu falei acima: a "programação" do ciclo menstrual não vai da vontade da mulher, umas conseguem porque seus organismos permitem, outras não, e o anticoncepcional está ai para isso. Outra questão, acho que a mulher, assim como o homem, tem o direito de ter relação com quem bem entender, tendo ou não um relacionamento fixo. Mas isso, claro, vai de cada um. Por último, quando disse repensar, não foi no sentido de reformular, foi no sentido de pensar uma segunda vez se esse tipo de programa é necessário para a sociedade. O que, creio eu e concordo contigo, não é. Porém, acho demais compará-lo com novelas, ainda mais tendo em vista o poder de influência que a novela tem sobre o indivíduo, não convencê-lo a pegar para si tal ideologia, mas abrir a mente para o outro lado. A questão do aborto, vai contra algumas religiões, mas quantas mulheres não morrem na clandestinidade, por que não ver pelo lado delas? Casamento gays, novamente envolvendo religião, mas quantos estão apenas vivendo e sofrem violência diariamente, ou sofrem por não terem os mesmos direitos de um casal hétero? Por que não se colocar no lugar? Enfim, abordei essas questões porque acho que todo indivíduo deve se colocar no lugar do outro, e trazendo temas polêmicos à tona, as novelas acabam proporcionando isso. Mesmo que, às vezes, eu não concorde com sua abordagem.
ResponderExcluirPrezado leitor (a)
ExcluirDevo confessar-lhe que até ler o seu comentário eu não sabia que existia diferença entre um anticoncepcional e uma pílula do dia seguinte. Logo, também fiz algumas pesquisas e revi alguns textos que tomei como base para escrever minha postagem. Cheguei a conclusão de que sim, existe diferença entre um anticoncepcional e uma pílula do dia seguinte, mas eles não são TOTALMENTE DIFERENTES como você afirma: Em meu entendimento, anticoncepcionais são medicamentos que tem uma função de reguladora de hormônios femininos e que se apresentam também como bem eficazes na opção de se evitar uma gestação e que mostrou ser o motivo pelo qual é procurado na maioria dos casos. E as pílulas do dia seguinte seriam uma divisão de anticoncepcionais que teriam a função exclusiva de evitar uma gestação, logo são comercializadas na maioria das farmácias e podem ser vendidas sem prescrição médica.
Mas voltando ao ponto principal da postagem, o que Talita pediu a produção do programa, sendo um anticoncepcional ou uma pílula do dia seguinte, foi um remédio que impossibilitasse a sua gravidez naquele momento e para mim o erro está aí! É lógico que mulheres e homens têm o direito de terem relações independentes de terem um relacionamento e com quem bem entenderem, eu só não acredito que isso seja correto e tenho plena consciência de que isso é apenas o meu ponto de vista do qual muitos, inclusive você, não compartilham. E sim, não só no BBB, mas em todo o reality show existe alguém que solicita uma camisinha para garantir sua noite sem correr “riscos” e essa atitude para mim é tão errada quanto.
Adiante em minha resposta vejo que cometi outro equivoco, quando eu disse "Se Talita queria evitar uma gravidez, que programasse o seu ciclo menstrual” quis dizer, que primeiro programasse o seu período fértil e sim, nesse ponto dou total razão a sua fala “a programação do ciclo menstrual não vai da vontade da mulher, umas conseguem porque seus organismos permitem, outras não, e o anticoncepcional está ai para isso.” Contudo, apesar de meus possíveis erros, creio que estamos tratando de uma questão com um maior valor moral do que técnico, eu critico o fato de Talita e Rafael terem conscientemente evitado uma gestação e de um grande monopólio televisivo ter transmitido isso ao Brasil inteiro propagando assim uma banalização do ato sexual e do relacionamento com a qual eu não concordo! Assim como não concordo com o seu posicionamento a respeito do aborto, devemos pensar em todas as pessoas que morrem na clandestinidade... Sim!! Mas antes de nós, elas devem pensar no que elas estão fazendo e medir todas as consequências para os seus atos (E gostaria de abrir esse parêntese para excluir a questão do estupro desse comentário) desde transarem com alguém que de fato não conhecem até a decisão de abortar uma gestação em alguma clinica clandestina. Minha visão é de que a legalização do aborto não seria uma forma de pensar nas vidas perdidas e sim uma solução improvisada que continua sem resolver o problema, como tantas outras “soluções” que temos por aí. Quanto ao casamento homossexual, compartilho do mesmo ponto de vista que o seu e também acredito ser uma questão que vá além da legislação, pois casais homossexuais já viviam juntos e como conjugues antes de qualquer lei determinar isso. E quanto as novelas, creio elas também massificam um pensamento que é copiado por muitos que não fazem distinção da trama e da realidade, no entanto digo que elas sim precisam ser revistas, pois agradam grande parte da população de classe baixa que tem nelas um único momento de entretenimento diário.