Cultura de esporte
Na semana passada vários sites e emissoras publicaram uma noticia que foi no mínimo deprimente para qualquer fã de esporte brasileiro, a única medalhista olímpica de Taekwondo Natália Falavinga não conseguiu patrocínio para disputar as olimpíadas em 2016 no Rio de Janeiro. Será que nem resultados inéditos a níveis mundiais são suficientes para que haja incentivo ao esporte no Brasil?
Estudiosos da área de educação física e anatomia dirão que nada faz tão bem ao corpo humano como uma manutenção na prática de atividades físicas, isso explica porque um frequentador assíduo de uma academia pode se sentir cansado ao subir mais de três lances de escadas, ou após poucos minutos de corrida, ele está com o corpo atlético mas não possui muito condicionamento físico. Esse é apenas um dos vários benefícios que o esporte traz, além de melhorar sua qualidade de vida e afastar vários problemas de saúde, tem-se todo um fortalecimento psicológico e um aumento de autoestima e isso deveria ser mais valorizado no país que vivemos, porem as coisas são mais complicadas por aqui.
A começar pela falta de incentivo na profissão de educador físico, até hoje os jovens que fazem essa escolha são rotulados como menos comprometidos ou competentes e muitos não são remunerados como merecem após a formatura. Em um país perfeito essas pessoas seriam responsáveis por introduzir e desenvolver os conceitos de respeito, determinação e disciplina nas crianças e adolescentes das gerações futuras, que ao crescerem não teriam tanto tempo livre para a rua lhes apresentar maneiras de cair no mundo do crime, seria maior o percentual de jovens com possibilidades reais de construir uma carreira tanto no marcado de trabalho quanto no esporte praticado e isso não é teoria minha é o que se vê nos países que oferecem bolsas esportivas aos jovens de baixa renda e exigem uma média alta nas avaliações para que o beneficio seja mantido. viveríamos em um país com sem tanta criminalidade juvenil e com maiores chances para as classes baixas, com uma melhor educação e com uma representação digna no esporte mundial de forma geral e não só no futebol, que já não vive os seus melhores dias.
Em Brasília, apesar de uma melhor estrutura e de recursos simplesmente inexistentes em outras capitais o cenário não é muito diferente, a paixão nacional está em decadência há muito tempo e sem nenhuma perspectiva de melhora, não é a toa que não existem representantes do DF nem na série B do campeonato brasileiro e que o campeonato candango tem que ser composto por times do entorno e vale lembrar, que estamos falando de futebol! em outros esportes, inclusive em alguns olímpicos o cenário é ainda pior.
Toda essa situação não nós traz nenhuma esperança de mudança, estamos prestes a perder um pedaço importante de nossa história, um pedaço construído por Diogo Silva, Oscar Schmidt, Rebeca Gusmão, Giba, Robson Caetano, Cesar Cielo, Ricarda Lima, Leila Barros, Pipoka e tantos outros medalhistas e campeões olímpicos brasileiros e brasilienses.
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